A história da WARI se inicia em meados de 2010 em Porto Velho/RO. Gilberto Garcia (Guitarrista/Vocalista) e Felipe Lira (Baixista), amigos que já tiveram uma banda de Punk/Harcore na adolescência, conceberam a ideia do que viria ser a banda depois que Felipe enviou algumas letras de músicas para Gilberto, que estava morando no interior de São Paulo (Bauru). Estas letras originaram as 2 primeiras que se tornariam a marca registrada da WARI, as músicas Land e Robota. Nessas primeiras composições estabeleceu-se uma forma musical que consiste na união da estrutura Rock/Pop com incursões de elementos da música eletrônica contemporânea.
O nome WARI é uma referência a uma tribo indígena (Povo Wari’) da região norte, mais precisamente do norte do Estado de Rondônia. Um fato curioso que chamou a atenção para esta tribo foi que no final do ano de 2010 circulava na internet um vídeo de um “restaurante baseado na culinária indígena Wari’ ” que em tempos passados tinha como característica ritualística e religiosa a ingestão de carne humana. Em pouco tempo o vídeo em questão foi revelado como sendo uma campanha de uma organização alemã promovendo a conscientização dos direitos dos animais e o veganismo.
No mesmo ano uniu-se a banda Tanous Melo (baterista) bastante influenciado por uma vertente conhecida por IDM com nomes como Aphex Twin, Squarepusher, Venetian Snares, entre outros. Esta influência se mostrou presente na sonoridade da WARI em buscar novas formar de fazer música. O uso de DAW – Digital Audio Workstation (Estação de Trabalho de Áudio Digital) se tornou a grande ferramenta de composição da banda.
A primeira apresentação ocorreu no dia 01 de janeiro de 2011 na lendária casa de shows de Porto Velho, Batkaverna. Neste show em especial inciaram as primeiras experiências no uso de projeções visuais combinadas a performance ao vivo. A partir daí sucederam-se uma série de apresentações em diversos locais e eventos da cidade.
1º Show – Batkaverna – 2011
Em 2012 Tanous mudou-se de cidade e precisou deixar a banda. Na falta de um baterista optou-se por explorar timbres eletrônicos com bateria programada. Em seguida Lucas Bieni uniu-se a WARI assumindo o papel de adicionar camadas de guitarras e sintetizadores ao som.
Uma apresentação de destaque foi o Festival Monsters of River em 2013 com a produção da Mosh! Crew que ocorreu no tradicional Iceberg Pub e contou com a partiipação das bandas KALI e Krapula.
Grito Rock 2013 que acontecia simultaneamente em todo o Brasil e em alguns países Latino Americanos foi o primeiro festival de grande porte em que participaram e obtiveram uma ótima receptividade por parte do público.
Na 14º edição do Festival Casarão, em meados de 2013, que contou com a participação de nome como Matanza e Nasi, WARI foi uma das bandas revelação com o destaque da imprensa especializada em matéria feita pelo jornalista Jamarí França em seu blog na época, o Jam Sessions no O Globo Online. Nesta ocasião houve a participação do baterista Rodolfo Bártolo que ao som de beats eletrônicos fez uma introdução no projeto que resultaria na sua posterior inserção na banda.
Lucas Bieni mudou-se para Curitiba/PR e a partir de 2014 a banda seguiu como um duo, utilizando-se ainda mais dos recursos eletrônicos de samples e sons de sintetizadores.
Neste mesmo ano lançaram um EP homônimo conteúdo 4 faixas (Land, Robota, The Cure e Zero) e 2 bônus ocultas (Dino e How Could).
Participaram da 15º edição do Festival Casarão com Bruno Souto, Daniel Groove, Los Porongas e Jair Naves. Destaque para a resenha feita pela jornalista Marcelo Costa do site Scream and Yell: acesse o link.
No Festival Canoa Rock 2014 realizado no mês de novembro, WARI se apresentou ao lado das bandas SexyTape, Versalle, Beradelia e Far From Alaska (RN).
Com o lançamento do EP foi feita uma pequena turnê regional que passou pelo interior do estado RO (Ariquemes) e em Rio Branco no Acre onde tocaram no tradicional pub de rock Studio Beer.
WARI – Studio Beer – Rio Branco/Acre – 2015
Em 2017, Rodolfo Bartolo juntou-se ao então duo para assumir os beats eletrônicos. A partir iniciou-se o processo de composição e gravação do primeiro álbum que sucederia o EP de 2014.
Em 2019, após um hiato que permitiu que os integrantes se dedicassem a outros projetos musicais, retornaram com o lançamento do álbum Reverso. Em 21 de novembro de 2019 lançaram o primeiro single Man Lost In Time.
Reverso, álbum lançado no dia 05 de dezembro de 2019 sintetiza os 10 anos de sons feitos através da WARI. Músicas que marcaram o início receberam a devida formatação, bem como novas composições surgiram representando a nossa nova fase.
Em 21 de dezembro 2019, realizaram o lançamento do álbum Reverso no lendário pub de rock de Porto Velho: Iceberg Pub que contou com a participação da cantora Jhéssica Nathallia, participante nas faixas How Could e Man Lost in Time.